Mudança de liderança na Victoria’s Secret pode salvar a marca?

Nessa última quarta feira, dia 25, a companhia L. Brands anunciou a demissão do então CEO John Mehas, que ficou menos de dois anos no cargo, pelo chefe de sua divisão internacional Martin Waters se tornando chefe da marca de lingerie.

A diversidade nos desfiles é algo que vem crescendo cada dia mais e principalmente o surgimento de marcas que tem como ideal essa diversidade de tamanhos e belezas e reduzindo a hipersexualização do corpo feminino, como o projeto Fenty X Savage da Rihanna, fazendo com que os olhares fiquem mais críticos para marcas que mantêm esse padrão irreal dos corpos e belezas femininas.

Victoria’s Secret sempre foi conhecida por seus desfiles luxuosos, este que foi cancelado no ano passado devido as críticas. Não sendo de agora que a marca tem andado “mal das pernas”, de um tempo pra cá tem sido altamente julgada por ainda manter esse retrato das mulheres. Podemos dizer inclusive que seu declínio começou exatamente por essa recusa em abandonar padrões antiquados e manter uma visão desatualizada da beleza feminina.

O que se espera nessas mudanças de equipe é que reformulem a visão que Victoria’s Secret insiste em manter mesmo que já esteja claro ser antiquada. Além da relação entre as modelos, o tipo de negócios é igualmente obsoleto o que torna ainda mais difícil uma recuperação no meio de uma pandemia onde os canais digitais precisam ser implantados.

“Ainda há problemas para a Victoria’s Secret em termos de invenção da marca e é isso que o novo CEO precisa olhar e começar a mudar”, disse Neil Saunders, diretor admininstrativo da GlobalData Retail. “Só espero que tragam novas ideias.”

Fonte: BoF

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