Consórcio de prefeitos já tem mais de 1.000 adesões

Um consórcio de prefeitos foi formado pela FNP para a compra de vacinas caso o PNI do Ministério da Saúde não funcione e mais de 1.000 municípios já aderiram ao projeto.

A iniciativa do consórcio é da organização Frente Nacional de Prefeitos (FNP) que discute desde o dia 1º de março com prefeitos de vários municípios a criação do consórcio caso o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde não seja eficaz. Até o momento, a FNP anunciou que já recebeu mais de 1.000 pedidos de administrações municipais para entrar no consórcio.

A ideia não é atropelar o PNI do Ministério da Saúde, é somente ter um segundo plano já em ação caso a imunização e a compra das vacinas não seja eficaz e cumprida no tempo correto.

Toda a narrativa começou quando o presidente Jair Bolsonaro vetou alguns critérios da Medida Provisória da adesão do Brasil ao consórcio internacional Covax Facility, que é coordenado pela OMS. Um dos vetos do presidente foi de que governadores e prefeitos poderiam aplicar seus próprios planos de imunização no seu território, caso o do Governo Federal falhasse. Após o veto, que aconteceu nesta segunda-feira (1), o STF acetiou e estendeu a autorização para que cada governante de Estados e Municípios adotasse as medidas cabíveis para combater a pandemia. Durante a sessão, os ministros do STF também frizaram que é dever do Governo Federal também ter a grande responsabilidade de enfrentar o vírus e que nenhum governante do país pode se recusar a fazer.

O consórcio da FNP estuda a possibilidade de conseguir contatos com outras farmacêuticas que não sejam as em contato com o Governo Federal. Agora, para a compra das vacinas é discutido três opções de financiamento: verbas enviadas do Governo Federal, financiamento de organismos internacionais ou doações de investidores privados.

Para entender melhor sobre o que é a FNP, entre no site deles e conheça!