Você sabe como surgiu o Dia Mundial do Meio Ambiente?
No último domingo (05), foi comemorado o quinquagésimo Dia Mundial do Meio Ambiente. Mas você sabe o que esse dia significa ou como foi que ele foi criado? Não? Então agora vai ficar sabendo!
Criado em 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente tem por objetivo falar a respeito da necessidade de preservarmos os recursos naturais. Somos totalmente responsáveis pelas mudanças graves que aconteceram no meio ambiente, como mudança climática, poluição e perda da nossa fauna e flora, então cabe a nós desenvolvermos soluções e termos consciência dos nossos impactos e como reverte-los.
Ta bom Fz, mas me conta mais de quando o dia foi criado?
Então, há exatos 50 anos acontecia em Estocolmo a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano. Essa, que foi considerada a primeira cúpula ambiental global, a conferência firmou a ideia da criação de um dia mundial dedicado ao Meio Ambiente (que passou a ser comemorado nos anos seguintes todo dia 5 de junho).
Naquele ano, com 113 nações representadas em volta da mesa, também foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). O programa tem sido a principal autoridade global que determina a agenda ambiental e serve como autoridade defensora do meio ambiente no mundo.
A missão do PNUMA é proporcionar liderança e encorajar parcerias na proteção do meio ambiente, inspirando, informando e permitindo que países e pessoas melhorem sua qualidade de vida sem comprometer as gerações futuras.
O Dia Mundial do Meio Ambiente surgiu em um momento em que havia grande preocupação a respeito do impacto da humanidade no planeta. O aumento da conscientização sobre a fragilidade do meio ambiente se deu por que uma série de desastres ambientes acontecia na década de 60, desde secas até poluição e envenenamento em massa de peixes (imagina o que aquelas pessoas pensam do que ta rolando hoje em dia, né não?).
Você sabia?
A Diretora Executiva e a Equipe Sênior de Gestores lideram a implementação da Estratégia a Médio Prazo (EMP) do PNUMA. A EMP, com duração de quatro anos, articula o papel do PNUMA no cumprimento das promessas da Agenda 2030, assim como da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) e do respectivo documento final, “O Futuro que Queremos”.
Estocolmo +50 e #UmaSóTerra
Na comemoração dos 50 anos do primeiro encontro, a Suécia recebeu o Estocolmo+50 de 2 a 3 de junho, e o Dia Mundial do Meio Ambiente em 5 de junho, para debater a necessidade de vivermos de forma mais sustentável e em harmonia com a natureza.
“Somente uma Terra” foi o slogan da primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, e retorna na edição desse ano. Junto disso, o PNUMA publicou um guia prático descrevendo algumas das ações coletivas e transformadoras que os governos, cidades, empresas e nosotros podemos adotar para proteger e restaurar nosso planeta.
Em entrevista à CNN Rádio, a representante adjunta do PNUMA no Brasil, Regina Cavini explicou que o objetivo da Estocolmo+50 não é tirar um novo acordo, mas sim “discutir como a gente vai acelerar o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos na Agenda 2030.”
“A gente consome mais recursos naturais do que a natureza provê, esse modelo de produção é totalmente insuficiente, não permite a renovação da natureza para que todos possam se valer agora e no futuro, precisamos de mais esforços para combater a crise planetária”, completou.
E o que esperar do futuro?
Para garantirmos uma vida sustentável, precisamos de opções transformadores que nos guie até essa direção e que estejam disponíveis, acessíveis, atraentes para que tenhamos a possibilidade de tomar as melhores decisões diárias. E é claro que não é somente eu e você economizando água que vamos salvar o meio ambiente. Precisamos pressionar quem toma algumas decisões (erradas na maioria das vezes rs).
Quanto mais usarmos nossas vozes, gritarmos o que é preciso ser feito e as consequências evidentes de quando não feitos, e apontarmos quem é o responsável, mais possível de alcançarmos as mudanças.