A reação dos líderes mundiais com a volta do Talibã

As manifestações dos líderes mundiais foram diversas após o Talibã retomar o poder do Afeganistão no último domingo (15) após a retirada do governo afegão

O grupo extremista Talibã retomou o poder da capital do Afeganistão, Cabul, após o presidente do país Ashraf Ghani fugir do país. O grupo estava longe do comando do país desde 2001, quando George W. Bush colocou as tropas americanas no país para ajudar a recuperar o controle. Após isso, muitos países da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte – que é formada pelo Reino Unido, França, Itália, Estados Unidos e muitos outros países enviaram seus exércitos, tradutores e suas inteligências para o país.

No governo de Trump em 2018, ele começou o Acordo dos Estados Unidos com o Talibã, que consistia na retirada do exército americano e que em resposta os talibãs não planejariam executar quaisquer ações que ameaçassem a segurança dos EUA no território afegão.

Agora, no governo Biden a retirada das tropas foi concretizada e o presidente do Afeganistão fugiu do país com medo do grupo extremista, bem como o exército afegão que se rendeu. Com isso, o Talibã reassumiu o poder e a população do Afeganistão se desesperou, porque temem pelos seus direitos humanos, visto que o grupo é conhecido por ter um regime ditatorial bastante rigido e violento.

Muitos líderes mundiais se posicionaram acerca da invasão, e sem dúvidas a declaração mais esperada era a de Joe Biden, que em coletiva de imprensa na Casa Branca, durante a segunda-feira (16) disse que a retirada continuaria e que “os americanos não devem lutar uma guerra que os afegãos não querem lutar”.

Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha disse que esta é uma situação “amarga, dramática e aterrorizante” e reforçou que é preciso focar no resgate dos estrangeiros que estão ainda no país e na ajuda aos países vizinhos ao Afeganistão que irão receber uma grande quantidade de refugiados.

O Reino Unido disse em um comunicado através de seu secretário de Defesa, Ben Wallace, que não conseguirá retirar todos os seus aliados do país.

A China afirmou que deseja manter relações amistosas com seu país vizinho, e a Rússia disse que espera a reunião do embaixador que está em Cabul para ver se irá ou não reconhecer o governo do Talibã.

A Grécia construiu um muro e aumentou o seu sistema de vigilância nas fronteiras para impedir a entrada de imigrantes, e em comunicado, o ministro de proteção da Grécia, Michelis Chrisochoidis disse que “nossas fronteiras permanecerão invioláveis”.

A BBC News Brasil fez uma reportagem especial que relembra e conta a história do Afeganistão e como o Talibã surgiu no país, para ler e saber um pouco mais clique aqui.

Agora nós devemos continuar de olho nas notícias porque está é uma grande crise humanitária e geopolítica!

Start typing and press Enter to search