Estados Unidos lançam bombardeios aéreos na Síria

O primeiro ataque aéreo militar dos Estados Unidos no governo Biden aconteceu na Síria em represália aos foguetes que atingiram uma base americana no Iraque no início do mês

Nesta sexta-feira (26), o Pentágono confirmou que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou o lançamento de um ataque áereo militar no leste da Síria, ao que eles identificaram serem prédios de mílicias do Irã.

Sim, as relações no Oriente Médio são bem dificeis de entender, pois elas não são muito duradouras… Mas a BBC NEWS Brasil fez uma reportagem especial no início de 2020 explicando um pouco de como é a história cronológica de todo esse relacionamento dos países do Oriente Médio com a superpotência mundial: os Estados Unidos. Leia aqui a íntegra!

O alvo da operação foi a fronteira entre a Síria e Iraque, onde supostamente edifícios abandonados são locais usados por mílicias para contrabando de armas. Segundo o Observatório Sírio informou para os Direitos Humanos foram identificadas, até o momento, 22 mortes em decorrência do ataque.

O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse em um comunicado que “Esses bombardeios foram autorizados em resposta aos recentes ataques contra o pessoal americano e da Coalizão no Iraque e contra as contínuas ameaças a esse pessoal”. Contudo, algumas fontes de dentro da Casa Branca alegam que Joe Biden escolheu o lugar do bombardeio – entre todos os outros que lhe foram apresentados- por ser um local afastado e perto da fronteira, para que possíveis alianças com o Irã não sejam prejudicadas.

O motivo da represália:

Após a retirada de boa parte tropas americanas do Iraque no início do ano ainda no comando de Donald Trump, os Estados Unidos sofreram alguns ataques de foguetes que desconfiaram ser de grupos de mílicias iranianas no Iraque. O mais recente correu em 15 de fevereiro, em Erbil, que resultou na perda de um civil e alguns militares americanos machucados.

O porta-voz de Biden, Jen Psaki, disse que o presidente “está enviando uma mensagem inequívoca de que agirá para proteger os americanos e que, quando houver ameaças, tem o direito de agir no momento e da maneira que escolher”.

Entretanto, a intervenção de países em outros territórios sempre deve ter a permissão da ONU, o que não aconteceu neste caso.