FOMO: Você tem ou já ouviu falar?

O Fear of Missing Out (FOMO), ou medo de ficar de fora, tem ganhado cada vez mais atenção na era digital e caracteriza-se pela sensação de angústia e ansiedade que as pessoas sentem ao acreditar que estão perdendo experiências ou oportunidades importantes que outras pessoas estão aproveitando.

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Abaixo a resposta que se refere à nova emoção: O medo de ficar de fora. (FOMO)

As redes sociais frequentemente aumentam essa sensação, bombardeando-nos constantemente com atualizações sobre as atividades e conquistas dos outros, criando uma comparação incessante. Um artigo publicado pela Forbes em 2023 apresenta que uma pessoa gasta, em média, 147 minutos por dia nas redes sociais. Parece pouco, né? Mas estamos falando de duas horas e meia ininterruptas consumindo conteúdos sobre como as outras pessoas estão gastando o próprio tempo.

De acordo com o World Journal of Clinical Cases, as pessoas começaram a usar o termo “medo de ficar de fora” em 2004. Nesse ano, o Facebook foi lançado, permitindo que exibissem publicamente suas amizades e o que estavam fazendo por meio de atualizações de status, fotos e etc.

diz Natalie Christine Dattilo, Ph.D, fundadora do Priority Wellness Group e instrutora de psicologia em Harvard para Forbes.

Ok, as mídias sociais enfatizam esse sentimento, mas somos humanos e a necessidade de pertencimento vem de fábrica.

Estudos indicam que essa sensação de exclusão pode levar a sentimentos de inadequação, baixa autoestima e até depressão. A necessidade de estar constantemente atualizado nas tendências pode resultar numa sobrecarga de informações e um ciclo interminável de “vou olhar só mais esse storie”.

Sobretudo esse comportamento não só afeta a produtividade, uma vez que o tempo passa rápido e minutos checando o Instagram se transformam em horas. Mas também afeta as relações interpessoais e a maneira de se enxergar. Aquele sentimento de “por que eu não to vivendo isso?” e “eu nunca vou conseguir chegar lá”, sabe?

Além de todas essas questões emocionais, o FOMO também é um ótimo agente do consumismo excessivo. Muitas pessoas sentem a necessidade de adquirir produtos ou participar de eventos simplesmente para evitar a sensação de exclusão.

O primeiro passo é a identificação. Estamos todos sujeitos a sentir esse “medo” e principalmente a necessidade de pertencimento. Identificar ele e não ignorá-lo é um passo super importante para combate-lo e reconhecer suas necessidades. Além é claro de um passo a mais pro autoconhecimento!

Sobretudo é essencial desenvolver uma consciência crítica sobre o uso das redes sociais e cultivar hábitos saudáveis de consumo de informações. Práticas como a meditação, a definição de limites para o tempo gasto online e a valorização de experiências reais e significativas podem ajudar a reduzir a ansiedade associada ao FOMO.

E pra além disso, é fundamental promover uma cultura de autenticidade e aceitação, onde desencorajamos a comparação constante, para mitigar os efeitos desse fenômeno na sociedade.

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