La Niña será motivo de diferença no inverno de 2024

O fenômeno La Niña, provocado pelas mudanças atmosféricas que afetam a temperatura global, é caracterizado pelo resfriamento do oceano. Essa característica atinge o Pacífico, causando mudanças na circulação atmosférica tropical, impactando a temperatura de várias partes do mundo, incluindo a América Latina.

Além de impactar na temperatura, o fenômeno oceânico costuma deixar o tempo mais seco no Sul do país, e as chuvas frequentes migram para o Norte e Nordeste do país. No Sudeste e no Centro-Oeste, faz mais frio do que o habitual.  Segundo o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Lagoas, a estação contará com menos chuvas e maiores condições de seca devido às altas temperaturas e ausência de umidade.

Entretanto, segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), as temperaturas equatoriais da superfície do mar seguem acima da média em todo o Oceano Pacífico, condição que caracteriza o El Niño, porém, de forma menos intensa.

O La Niña volta a dar as caras no segundo semestre de 2024, sucedendo aos efeitos do El Niño. Você sabe a diferença entre os dois?

Afinal, qual a diferença entre La Niña e El Niño?

Segundo o Globo Rural, os fenômenos são caracterizados pela mudança de temperatura do oceano Pacífico.

Durante os períodos de El Niño, as águas se aquecem em 0,5 °C ou mais em comparação com a média histórica. Portanto, quando há um resfriamento igual ou superior a 0,5 °C, o fenômeno é denominado La Niña.

Conforme a Organização Metereológica Mundial, o La Niña é associado à seca em algumas partes do mundo, como na América do Sul, mas também costuma causar chuvas acima do normal no sudeste da Ásia e ilhas da região.

Devido ao El Niño, o ano de 2023 foi considerado o mais quente, quando as temperaturas globais atingiram recordes de calor.

Entre o mundo metereológico, há diversas teorias acerca das anomalias causadas pelo La Niña, que está previsto para começar entre julho e setembro de 2024. Segundo o NOAA, há 65% do fenômeno entrar em atividade durante o inverno do hemisfério sul.

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