PGR diz não ver indícios de desvio nos gastos do Executivo

PGR diz ao STF não ver indícios de desvios de verbas nos gastos do poder Executivo, como supõe o PDT.

No final do mês janeiro diversos veículos de comunicação noticiaram os gastos do Poder Executivo com comidas no ano de 2020, totalizando mais de R$ 1,8 bilhão de reais em exoribantes quantidades de leite condensado, chiclete, batata frita, uvas passas e muitos mais. No dia 27 de janeiro, a Folha de São Paulo divulgou que o deputado do PSOL, David Miranda havia protoculado uma ação na Procuradoria Geral para que houvesse uma investigação nos gastos do Poder Executivo no quesito alimentício. Veja a matéria aqui.

O PDT pediu para à Suprema Corte uma investigação mais afunda de possíveis desvios de verbas que foram justificadas nas compras de leite condensado e entre outros alimentos, pedindo especificamente uma investigação baseada nos gastos de Jair Bolsonaro, Presidente da República.

Portanto, a PGR enviou ao Supremo Tribunal Federal um documento em que diz não haver provas de irregularidas nos gastos do Executivo com comida, e que não há como atribuir que esses supostos desvios sejam feitos por Jair Bolsonaro, pois o Presidente está distante na cadeia hierárquica daqueles servidores que lidam com a compra de mercadoria.

Ao STF, a Procuradoria afirmou que há “ausência de indícios de ilicitude no emprego de recursos orçamentários na aquisição dos gêneros alimentícios consumidos por órgãos federais da Administração direta e indireta”.

Em janeiro, após a veiculação e a especulação das suspeitas, o Ministério da Defesa se pronunciou dizendo que os gastos realizados foram necessários para garantir a alimentação das famílias dos militares que estavam em atividade.

Contudo, o Presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou até o momento em nenhuma de suas lives ou conversas com seus apoiadores que ele corriqueiramente faz no Palácio do Planalto para comentar sobre esse assunto.

Nas redes sociais, muitos internautas acabaram fazendo montagens (memes) do presidente com latas de leite condensado.

Portanto, a PGR enviou ao Supremo Tribunal Federal um documento em que diz não haver provas de irregularidades nos gastos do Executivo com comida, e que não há como atribuir que esses supostos desvios sejam feitos por Jair Bolsonaro, pois o Presidente está distante na cadeia hierárquica daqueles servidores que lidam com a compra de mercadoria.
Imagem: ISTOÉ

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