Tensão entre Rússia e EUA: Uma segunda Guerra Fria?

Durante a semana, declarações dos dois presidentes acabaram gerando uma tensão no mundo político

A tensão entre Rússia e Estados Unidos aumentou após Joe Biden aprovar 32 sanções à entidades e cidadãos russos. Além disso, a Casa Branca também expulsou 10 diplomatas russos de Washington em resposta as interferências da Rússia na eleição americana de 2020.

Segundo o porta-voz do Executivo norte-americano, Biden deseja ter uma relação previsível e estável com a Rússia, e que as sanções serviram para mostrar que os Estados Unidos não está admitindo que outros países interfiram na sua política democrática.

Toda a história começou quando na quinta-feira (15), Biden fez um pronunciamento dizendo que os EUA estava pronto para retaliar as medidas e interferências da Rússia nas eleições de 2020, em que o democrata ganhou do ex-presidente Donald Trump. Ainda no pronunciamento, Joe disse que no início da semana teve uma conversa por ligação com Vladimir Putin e relatou ter sido “agradável e respeitável” acrescentando que a Casa Branca não tem intenção de começar uma escalada de tensões com a Rússia.

As sanções atingem 32 entidades e indivíduos que realizam tentativas dirigidas pelo governo russo para influenciar a eleição presidencial dos EUA em 2020 e outros atos de desinformação e de interferência. Segundo a Casa Branca, as medidas também são uma resposta a “atividades cibernéticas maliciosas contra os Estados Unidos e seus aliados”

Por meio de decreto, as sanções a Moscou proibirão instituições financeiras dos EUA de comprar diretamente novos títulos soberanos emitidos pelo banco central russo e do fundo soberano da Rússia a partir de 14 de junho. De acordo com o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, uma série de medidas de retaliação será adotada pelo país em resposta à ofensiva americana.

Em resposta, a Rússia decidiu expulsar também 10 diplomatas americanos, acrescentar 8 autoridades americanas em uma lista de sanções e ainda considera medidas mais “dolorosas”.

Joe Biden e Vladimir Putin em 2011.
(Imagem: Getty Images)

Em contrapartida às declarações, a Finlândia e a Áustria se ofereceram para sediar o encontro bilateral dos dois presidentes para que eles possam conversar. O encontro foi proposto por Biden, durante a ligação, e Putin até o momento não deu a sua resposta se irá comparecer ou não.

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