Verão extremo na Europa: incêndio de florestas e ilhas

Turquia e Grécia têm enfrentado nas últimas duas semanas os piores incêndios florestais já registrados durante o verão na sua história com uma temperatura elevada

O verão já está se fazendo presente em grande parte do hemisfério norte, principalmente na Europa, com o caso da Turquia e da Grécia que registraram nas últimas semanas grandes incêndios florestais causados pela alta temperatura. Desde o início da era industrial o mundo ficou 1,2 ºC mais quente e isso só tende a ficar pior, pois, as mudanças climáticas estão cada vez piores.

A Europa, segundo o primeiro ministro da Grécia,  Kyriakos Mitsotakis, descreveu o verão de 2021 como um pesadelo. As ilhas da Grécia estão queimando há quase duas semanas e os habitantes estão tendo que ser retirados de suas casas com a ajuda de balsas. Os incêndios estão sendo dificeis de combater porque estão sendo alimentados pelos ventos e pela vegetação seca, que foi prejudicada com as altas temperaturas do país, que chegaram a 48 ºC. Na ilha grega chamada Eubeia o cenário está pior com a morte de dois habitantes. “Nos próximos 40 anos não teremos trabalho e no inverno nos afogaremos nas águas, sem florestas para nos proteger”, declarou desesperado Yannis Selimis, um morador de Gouves, no norte de Eubeia, cujos habitantes tiveram que ser evacuados.

Dois homens em uma floresta que pega fogo.
(Imagem: Agência AFP)

Na Turquia, país vizinho, os focos de incêndio florestais já estão sendo controlados após 12 de dias de incêndios, foi o que afirmaram alguns bombeiros enviados por países vizinhos para ajudar a combater as queimadas.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, foi bastante criticado pela sua forma de gestão durante a crise, isso se dá porque o país não possui nenhum avião de combate à incêndios, e só pôde usar este recurso quando a União Europeia enviou três para ajudar. Mas, até a ajuda chegar já eram contabilizados 130 focos de incêndios no país que possui um terço de seu território coberto por florestas.

A Sicília, ilha presente na Itália bateu o recorde de calor nesta semana ao atingir 48 ºC tendo alguns focos de incêndio também. E, na segunda-feira (9) o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), ligado à ONU, divulgou um importante relatório dizendo que a atividade humana está tornando os eventos climáticos extremos mais comuns.

É esperado dos países que adotem mais medidas para combater as mudanças climáticas, uma sugestão é a agenda 2030, e se você não sabe o que esta agenda significa, clica aqui porque a Freezone já fez uma matéria especial falando sobre.

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