Ryan Murphy e as suas 3 obras mais aclamadas.

Se você leu a matéria sobre Pose (se não, clique aqui e dê uma olhadinha porque tá muito lindo), viu que a série teve como um dos seus criadores o Ryan Murphy, o produtor de cinema mais querido da garotada.

E você também viu que Pose é uma série carregada de representatividade, fazendo com que Ryan usasse de sua plataforma e privilégios para dar visibilidade a pessoas trans, ou seja, uma galera que é posta totalmente à margem da sociedade. E com o que irei apresentar aqui hoje, não é muito diferente.

Por conta disto, neste post resolvi apresentar a vocês 3 obras feitas por Ryan que – em minha humilde opinião – merecem toda a aclamação necessária. Bora lá?

The Boys In The Band (2020)

The Boys In The Band é um filme de drama americano com personagens gays interpretado por atores que também são assumidamente gays. Fato este que tem gerado uma discussão recorrente em várias plataformas, sobre a necessidade de atores gays ocuparem um espaço e um papel que eles mesmos já vivem no mundo real, do que usar atores e/ou atrizes heterossexuais.

O filme leva grandes nomes, como Jim Parsons, Zachary Quinto, Matt Bomer.

Ele é baseado na peça da Broadway de 1968, escrita por Mart Crowley. O enredo desde filme é total o meme do Clodovil:

Uns amigos gays se reúnem num apartamento para a comemoração de um aniversário. E entre muita música e bebida, algumas brincadeiras que de início serviriam para “animar um pouco mais a festa”, acabam levando à confissões dos segredos mais obscuros e internos de cada um, pondo a amizade e até o próprio casamento de alguns em risco. Prepara o fôlego, porque me faltou ar quando assisti o filme.

O filme está disponível no catálogo da Netflix. Também há o “The Boys In The Band: Um Olhar Pessoal”, onde o Mart Crowley se reúne com o elenco para refletir sobre o legado da trama. Vale a pena demais!

Hollywood (2020)

Sabe o tipo de série que a gente assiste e pensa: “e se fosse exatamente assim na época?”

Pois a série retrata como seria o cenário do cinema se as oportunidades dadas a pessoas de privilégio social e racial também fossem dadas a negros, homossexuais e asiáticos, nos anos 40.

E o mais interessante é que os personagens da trama são na verdade o reflexo de histórias reais por pessoas que tiveram a sua imagem distorcida por Hollywood e os seus padrões.

Tempos por exemplo o personagem Henry Wilson, interpretado por Jim Parsons. E assim como é retratado na série, na vida real, Wilson era conhecido pelos galãs de TV que ele possuía. E o acordo era sempre convencer estes atores a ter relações sexuais com ele a troco de um papel na TV e/ou no cinema.

Uma série carregada de muito glamour e uma linda estética, tanto de figurino quanto de filtro. Mas que faz uma abordagem masculina que não é muito vista em outros espaços, como o assédio e o abuso focado nos homens. Vocês tem a minha recomendação de ouro!

Disponível no catálogo da Netflix.

Ratched (2020)

E por último, porém não menos importante, temos esta série dramática maravilhosa.

Assim como em The Boys In The Band, houve um resgate dos clássicos do cinema para criar esta grande obra.

Este filme dramático retrata o modo de comportamento de uma enfermeira-líder, Mildred Ratched, com o mesmo da personagem de Um Estranho No Ninho (1962). Se você já leu o livro e/ou filme notará essas similaridades. Ao se mudar para o norte da Califórnia e começar o seu emprego em um hospital psiquiátrico, ninguém imagina que por trás de uma mulher elegante e dedicada, há alguém que parece ser muito perversa e com uma escuridão crescente dentro de si.

É de tirar o fôlego!

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